quinta-feira, 9 de abril de 2009

MAPAS TÁTEIS NAS ESTAÇÕES DE METRÔ

Quando estamos no metrô ou em algum ponto de ônibus nos sentimos mais aliviados ao sabermos que existe um mapa por perto. Ter noção de quais são as ruas mais próximas e orientar-se com as indicações dos mapas da cidade é imprescindível para todos os cidadãos.

Foi com a intenção de que essa facilidade seja alcançada por todos, que o Departamento de Arquitetura do Complexo Educacional Faculdades Metropolitanas Unidas – FMU – elaborou um projeto de mapas táteis voltados aos Deficientes Visuais. O lançamento do primeiro mapa foi feito nesta quarta-feira - dia 08 de abril - na sede da Fundação Dorina Nowill. Ele mostra a localização da entidade.

Agora os Deficientes Visuais que vivem em São Paulo ou que visitam a cidade poderão ter à sua disposição mapas instalados nas estações de metrô da cidade. A primeira estação que recebeu o mapa foi a de Santa Cecília. Está previsto que a próxima seja a estação Santa Cruz. As duas experiências no metrô de São Paulo servirão como teste. Ainda não existe um cronograma de quando todas as estações terão o mapa. De início, serão voluntários de organizações não-governamentais que orientação os usuários.

Segundo a Coordenadora do Curso de Arquitetura da FMU, Paula Katakura, tudo começou com um pequeno protótipo realizado há alguns anos, instalado na Fundação Dorina Nowill. O mapa reproduz em alto relevo o urbanismo da região, indicando as principais ruas e pontos de referência.

O diretor presidente da Fundação Dorina Nowill, Alfredo Weiszflog, explicou que a idéia é expandir o projeto para outras áreas além do metrô, convencendo outros poderes públicos para que apliquem em outros locais também. Segundo ele, o mapa não é voltado somente aos deficientes visuais. Ele possui sinalizações de fácil entendimento e trechos em destaque que podem ajudar, por exemplo, pessoas idosas que possuem dificuldades para enxergar algumas letras. “Um projeto inclusivo pode servir para toda a população”, observou.

Um comentário:

  1. Ótimo assunto. Mas acho que podia ser mais explorado. Não caberia ao próprio Metrô oferecer esse serviço? Outra dúvida: como o deficiente visual saberá que há um mapa na estação?

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