sábado, 25 de abril de 2009

O trabalho dos cães guia é reconhecido pelos usuários

Além de ser uma proteção, o cão-guia se torna um amigo. É o caso de Regina, médica especializada em terapia intensiva que perdeu a visão aos 30 anos por causa de um glaucoma congênito. Dez anos depois de perder a visão, Regina ganhou um guia: Merlin, um labrador de apenas um ano que mudou totalmente o seu cotidiano.

“Merlin me deu desembaraço e autoconfiança. Mesmo que eu tenha que ir a lugares desconhecidos, sinto-me apoiada, jamais estou só.”, explica a médica.

Mas todo o processo para o desenvolvimento de um cão-guia não é tão simples como parece. Se divide em três fases: socialização, treinamento e instrução. Um filhote de cão-guia requer cerca de doze a dezoito meses de desenvolvimento em uma casa de criação, antes que esteja pronto para ir às escolas de cães-guia para o seu trabalho de treinamento formal. Nessa fase, o treinamento com os instrutores se inicia, durando aproximadamente de três a cinco meses.

Hoje em dia as raças mais usadas são: Labrador, Golden Retriever e Pastor Alemão.

Para o cego que não se adapta ao uso de bengala, o cão guia oferece uma grande ajuda, principalmente na hora de atravessar a rua. A união entre o cão guia e o seu dono é um fator que estimula o carinho e confiança, transmitindo ao deficiente visual um retorno psicológico positivo. É importante lembrar que nem todas as pessoas se adaptam a um cão-guia, por isso a necessidade dos candidatos é um requisito que deve ser estudado cuidadosamente.

Muitos treinadores fazem cursos específicos em países como os Estados Unidos, Inglaterra e Argentina para poder aperfeiçoar cada vez mais os treinos de modo a adaptá-los às condições de vida do cego no Brasil.

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