domingo, 12 de abril de 2009

Imagine

Tente acompanhar a história de um filme ou um episódio de novela de olhos fechados. É fácil de imaginar cada cena a partir das falas dos autores. Mas é só aparecer um silêncio, para que o quadro em sua mente seja interrompido.

Ao abrir os olhos está experiência terá acabado. Todavia, não é momentânea para os 16,6 milhões de brasileiros com deficiência visual.


A Audio-descriação (descrição das cenas) torna acessível o cinema para os deficientes visuais.
"É uma ação muito simples, mas de uma importância social muito grande. Muita gente deixa de ir ao cinema, ao teatro, porque acha que não vai compreender e, o pior, que vai atrapalhar as outras pessoas. O que não acontece com a áudio-descrição, oferecida apenas para quem necessita", explica o professor Francisco Lima, coordenador do Centro de Estudos Inclusivos da UFPE.
O curta-metragem Cão Guia, de 1999, Gustavo Acioli, foi um dos primeiros a disponibilizar a áudio-descrição no Brasil. "Um dos personagens do vídeo é uma mulher cega. Então, fizemos laboratório no Instituto Benjamim Constant. Quando o filme terminou, foi exibido em vários festivais, inclusive o de Munique, que era temático", conta a produtora Lara Pozzobom.

Para ver este e outros filmes acesse: http://www.blindtube.com.br/, e descubra a importância do Audio-descrição.

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